A tranquilidade mental é um
estado em que o homem deixa de
aderir a essa imagem ilusória.
A libertação consiste em
esvaziar-se de si mesmo,
em extinguir esse fogo fátuo,
em despertar e tomar consciência
de que estávamos abraçados
a uma sombra quando nos agarrávamos
com tanta paixão a esse «eu».
Extinto o «eu», apagam-se também
aquelas emoções que eram,
ao mesmo tempo, mães e
filhas do «eu»: temores, desejos,
aversões, angústias, agressividade...
E depois, apagadas as chamas,
nasce no nosso interior um profundo
descanso e uma grande serenidade.
(Ignacio Larrañaga)
(Ailime)
Há uma grande crise existencial,
Um receio de um futuro incerto,
Todas as certezas são incógnitas,
Há um abandono das esperanças.
O mundo anda numa fase crucial,
Tristonhos, com perigo por perto,
As críticas e os questionamentos
Mexem com todos os sentimentos.
Será que tudo tende só a um final,
Estaremos à mercê de um esperto
Ou temos na fé um sólido alento
Como suporte de todo tormento?
A vida tem sim todo bom sentido,
Nossa espiritualidade nos convém,
Lutar e abominar ser um tolo refém
É lema e não deve ficar só contido.
(Roselia)
Linda mensagem escolhida pela Ailime e tua poesia sobre o mundo que vivemos, muito boa e reflexivaQ!
ResponderExcluirbeijos praianos às duas, chica
Fábio de Melo sempre com boas reflexões. E, as amigas quando se juntam trazem mensagens necessárias .
ResponderExcluirAbraços ,Ailime e Rosélia