Olha o teu passado com olhar
complacente. Contempla-o todo
sem hostilidade. O que sucedeu
na primavera da tua infância,
nos anos agitados da tua juventude,
os primeiros desenganos que tanto
te doeram, ou aquele fracasso,
aquela decisão injusta e arbitrária
tomada sobre a tua pessoa,
aquela crise, aquele facto que gostarias
de nunca recordar, aquelas pessoas
que te influenciaram de forma tão
negativa, aquele lamentável
equívoco... não te esqueças
que também houve prodígios e
maravilha nos teus dias.
Tudo está consumado! Aceita tudo,
agradecido; assume em paz quanto
Deus permitiu, e deposita nas suas
mãos a formosa oferenda da tua vida.
(Ignacio Larrañaga)
Ailime
Eu sei